É uma caixa. Uma caixa para guardar o vazio, habitada. É uma escultura com vida (e por isso é inesperada). Há bailarinos que são pássaros fugazes e moram nela. Mas não é uma casa: é um corpo que respira e comunica e dá a perceber o vazio como o lugar que nos dá espaço. Tem a assinatura de uma artista única, profundamente límpida, Fernanda Fragateiro. A longa viagem deste lugar-objecto termina por agora em Lisboa. Inaugura-se no CCB no dia 3 de Fevereiro, o próximo Sábado, pelas 15.30. Até 4 de Março é absolutamente obrigatório por lá passar.
Deixo aqui um texto de João Morão que a visitou em Viseu, lugar da sua primeira estreia.
3 comentários :
E... nessa caixa cabem segredos?... assim, talvez a visite... e talvez algum pedaço de mim sopre uma canção de encontrar sorrisos... e talvez os nossos sorrisos se (re)conheçam... entretanto, enviar-te-ei uma pedra-beijinho pelas mãos de um mensageiro secreto. Será segredo, pois então. Daqueles segredos de aquecer o coração...
Estive nesta caixa em Guimarães e depois em Aveiro com os meus alunos (http://zaizai.blog.pt/740348/#cmts) e simplesmente adeorei! Magnífico!
:)
vou passar por lá...
(vi imagens e interessou-me...
a mutabilidade, o inesperado, o movimento)
artista límpida, de facto
(qualificação certeira...)
:)
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