Tem lá dentro a água de todos o canais de Veneza, a espessura cremosa de quatro cappucinos, o som vivo da voz da Té, as pombas de S. Marcos, o riso do vento espalhado na cara e nos cabelos no vaporetto de regresso...
flores pequeninas sobre uma pele líquida e luminosa ao cair da tarde, um ar de outro tempo, outro lugar... não lhe resisti... tinha que guardar aquele dia imenso.
7 comentários :
VENEZA
Que música serias
se não fosses água?
Eugénio de Andrade
Escrita da Terra
Vim aqui seguindo o fio vermelho, para agradecer o pedacinho de linha que ficou, em ideália, entre as letras. Vou guardá-lo em minha bolsa de Blog!
Poetisa da vida quotidiana!
Dora, que tal um diário poético que ensinasse às gentes como a vida pode ser bela?
Publica sim?
Ou então podes construir, vender ou alugar bolsas para quem não as encontra...e não sabe fazer!
Guardei o pedacinho de linha vermelha junto as artérias, perto do coração!
um carinho, Angela
Veneza... é para lá que vou. Quero encontrar um livro de histórias como esse que nos mostras.
:))))
Conta-nos mais histórias como esta...
Essa mala é lindaaaaaaaaaaa
E guardou tudinho dentro da bolsa-coração? Que bom!
Mas você sabe que entre perdas e ganhos descobri que a memória é o maior bem que possuimos. Transporte instantâneo, riso de bolso. Beijo, Fábia.
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