dezembro 31, 2006
dezembro 29, 2006
dezembro 26, 2006
dezembro 24, 2006
I am the king of the world!
dezembro 20, 2006
segunda-FEIRA, terça-FEIRA, quarta-FEIRA...
Gosto de feiras e mercados.
Gosto de feiras e mercados urbanos, que trazem para a rua e para o "olhos nos olhos" as cores e os materiais tocados longamente pelas mãos de quem imaginou os objectos dispostos com cuidado em mesas leves e cestas, ou pendurados em cabides ao vento.
Gosto das técnicas antigas aplicadas materiais e feitios contemporâneos, e do contrário disso mesmo...
Gosto quando a arte é objecto de uso quotidiano e faz parte das trocas directas nos dias da cidade.
- Mercado Chão do Loureiro - 4ª a dom. até 30/12 - Calçada Marquês de Tancos, Nº 3.
- Feira do Jardim da Estrela - 9-18h - 30 Dez.
dezembro 18, 2006
no presente ( verbo )
"Oferece-me apenas uma bela taça de champagne, servida em Baccarat ou Lalique(...). Não quero possuir coisas nem ser responsável por elas.(...) Não quero presentes que durem mais do que uma garrafa de Taittinger ou do que um ramo de rosas malvas. Não quero coisas, quero momentos."
citação de uma actriz n.americana, não identificada.
citação de uma actriz n.americana, não identificada.
dezembro 14, 2006
dezembro 13, 2006
dezembro 08, 2006
queria desenhar aqui esta estrada
Quando começares a tua viagem para Ítaca,
reza para que o caminho seja longo,
cheio de aventura e de conhecimento.
Não temas monstros como os Ciclopes ou o zangado Poseidon:
Nunca os encontrarás no teu caminho
enquanto mantiveres o teu espírito elevado,
enquanto uma rara excitação agitar o teu espírito e o teu corpo.
Nunca encontrarás os Ciclopes ou outros monstros
a não ser que os tragas contigo dentro da tua alma,
a não ser que a tua alma os crie em frente a ti.
Deseja que o caminho seja bem longo
para que haja muitas manhãs de verão em que,
com quanto prazer, com tanta alegria,
entres em portos que vês pela primeira vez;
Para que possas parar em postos de comércio fenícios
para comprar coisas finas, madrepérola, coral e âmbar,
e perfumes sensuais de todos os tipos
-tantos quantos puderes encontrar;
e para que possas visitar muitas cidades egípcias
e aprender e continuar sempre a aprender com os seus escolares.
Tem sempre Ítaca na tua mente.
Chegar lá é o teu destino.
Mas não te apresses absolutamente nada na tua viagem.
Será melhor que ela dure muitos anos
para que sejas velho quando chegares à ilha,
rico com tudo o que encontraste no caminho,
sem esperares que Ítaca te traga riquezas.
Ítaca deu-te a tua bela viagem.
Sem ela não terias sequer partido.
Não tem mais nada a dar-te.
E, sábio como te terás tornado,
tão cheio de sabedoria e experiência,
já terás percebido, à chegada,
o que significa Ítaca.
Konstantinos Kaváfis (1863-1933)
foto: Sugimoto
dezembro 06, 2006
yes!
dezembro 04, 2006
dezembro 03, 2006
sem pés nem cabeça
Já tenho um, este! Passeia-se pelo tecto da sala de cá para lá e de lá para cá, guardando da janela cada raio de sol deste outono que junta em bola amarela e o ajuda, feliz, a deslizar: sem mãos, sem pés, sem cabeça... com nariz!
Narigudos, foi assim que o André da Loba chamou a esta trupe, por certo vacinada contra constipações. Até 18 de Dezembro, com outras telas, recortes de papel, livros, esculturas feitas de materiais inesperados e outras artes coloridas, moram numa sala muito especial e inspiradora do Espaço Fermento, na rua do Século nº 13, em Lisboa.
dezembro 01, 2006
(des)limite
novembro 29, 2006
felizes jardins digitais
De Outubro 2006 a Junho 2007, acesso livre e gratuito à Internet com recurso a tecnologias wireless em jardins, miradouros e outros espaços públicos da cidade de Lisboa. Parabéns à cml pela iniciativa! Podemos estar e levar o computador a passear desde já aqui.
novembro 27, 2006
abraços de graça
a data já foi marcada: 9 de Dezembro. O encontro será no Rossio, junto à fonte, às 14h para combinar as equipas e os percursos que a partir das 14.30h inundarão a baixa da cidade com abraços a quem os quiser receber. Para participar será apenas comparecer, levando consigo um cartaz que anuncie "ABRAÇOS DE GRAÇA", muito à semelhança do video do post anterior. Pede-se a ainda a generosa presença do azul no céu, ou, se não for de todo possivel, que as nuvens que o invadam sejam sossegadas e brancas -nunca chorosas ou constipadas- ; só a chuva poderá invalidar este dia.
img. selda soganci
novembro 22, 2006
free hugs campaign
Foi o João quem mo enviou. Em breve, num fim de semana de Dezembro ainda a fixar, "abraços de graça" acontecerá nas ruas da baixa de Lisboa, inspirado neste video.
Lá estarei!
novembro 19, 2006
A casa já abriu as portas na árvore.
De 18 de Novembro a 18 de Dezembro
podemos visitá-la na Rua do século.
Depois, nas folhas do livro onde foi
construida pela Margarida Botelho,
continuará a sua viagem.
novembro 16, 2006
Pê de Planeta Tangerina
Tenho a certeza de que quem os vê não passa sem lhes tocar e, não
resistindo, depois espreita, abre, escancara, folheia e folheia e folheia...
e leva pelo menos um, porque é impossível não o fazer.
São três livros vindos há bem pouco de um planeta próximo chamado tangerina .
Parabéns à Isabel, à Madalena, ao Bernardo e ao João ( e aos vão passando
por esse mundo côr de laranja ): só faltavam os livros-album que aqui se inauguram
- espero que a colecção seja longa - no conjunto dos excelentes trabalhos assinados
Planeta Tangerina.
novembro 14, 2006
beijos
novembro 13, 2006
novembro 10, 2006
novembro 08, 2006
novembro 07, 2006
gravity
novembro 05, 2006
il piccolo mondo di Beatrice
a ver, rever e rever e rever e rever!!!
( aqui até 21 de Janeiro. )
Hoje na Fnac Chiado às 17h uma sessão de autografos. Levarei
o meu mundo Beatrice Alemagna, felizmente muito maior do que o
único livro publicado em Portugal ilustrado pela autora, Os dois corvos.
novembro 03, 2006
outubro 29, 2006
secret writing
outubro 26, 2006
Figures Futur
Para quem gosta de livros e de ilustração. Aqui, mas sobretudo lá,
muito próximo de Paris, em Novembro.
outubro 19, 2006
outubro 17, 2006
outubro 13, 2006
cosmogonia
img. Zylona
Porque é de certeza assim que o universo acontece e as estrelas começam...
assim, do encontro fundo e redondo azul vibrante e vermelho mulher,
não resisti, querido pedro, e roubei-te este lugar para nascer aqui.
Ps. o meu gosto imenso por melancia e o motivo desta foto é puramente acidental :)
( e a ti Pedro, obrigada - porque sim! )
outubro 11, 2006
no somos ángeles
NO os obstinéis en buscar la redondez de aire en nuestros ojos,
Ia sonriente claridad de Ia música
en nuestra voz,
Ia perfección de un cuerpo
donde Ia encrucijada de Ias sangres
armónicamente se desliza.
No somos ángeles,
no criaturas aéreas, infinitas, talladas
en el tronco de Ias nubes;
no sino tierra
que desesperadamente busca un trocito de inmortalidad,
pequenos seres desnudos
que con sus unas tratan de apresar una tarde o una sonrisa,
que se arrastran penosamente y suplican y besan y se
-odian-.
Estamos hechos de sombra,
no de cristal o luna o de hierba o de estrellas.
Nosotros,
que penosamente nos arrastramos,
que no sabemos por quì los montes son azules
ni cómo se suceden los colores de Ia tierra;
nosotros que matamos con la inocente crueldad de los niños,
que caminamos tropezando,
que nos partimos el corazón como si fuese una breve
-cáscara-,
una piedrecilla que cualquier ráfaga derriba;
nosotros que tratamos de abarcar el océano
en una torpe palabra,
que nos obstinamos ciegamente en anudar el mundo que
-ignoramos-;
nosotros que morimos,
que no somos hermosos ni sabios,
ni tenemos alas como Ias altas águilas.
No somos ángeles, no,
sino trozos de noche,
de noche ciega y desterrada y rota,
que cae y se incorpora y prosigue de nuevo.
No somos ángeles
sino apenas su sombra o su reverso,
caminando sólo una vida
– vida pequeña y frágil como junco que se quiebra-
tratando desesperadamente
de trepar a Ia luz,
buscando siempre, permanentemente buscando,
casi rozando con los dedos o los labios
Ia serena quietud del cielo que nos niegan.
Rosário Neira
img. Chromasia
guardo-o num papel fotocopiado há dez anos desde que o Diego mo ofereceu em Cárceres ...
não sei como se fez tão verdade para poder dizer assim o que diz.
Ia sonriente claridad de Ia música
en nuestra voz,
Ia perfección de un cuerpo
donde Ia encrucijada de Ias sangres
armónicamente se desliza.
No somos ángeles,
no criaturas aéreas, infinitas, talladas
en el tronco de Ias nubes;
no sino tierra
que desesperadamente busca un trocito de inmortalidad,
pequenos seres desnudos
que con sus unas tratan de apresar una tarde o una sonrisa,
que se arrastran penosamente y suplican y besan y se
-odian-.
Estamos hechos de sombra,
no de cristal o luna o de hierba o de estrellas.
Nosotros,
que penosamente nos arrastramos,
que no sabemos por quì los montes son azules
ni cómo se suceden los colores de Ia tierra;
nosotros que matamos con la inocente crueldad de los niños,
que caminamos tropezando,
que nos partimos el corazón como si fuese una breve
-cáscara-,
una piedrecilla que cualquier ráfaga derriba;
nosotros que tratamos de abarcar el océano
en una torpe palabra,
que nos obstinamos ciegamente en anudar el mundo que
-ignoramos-;
nosotros que morimos,
que no somos hermosos ni sabios,
ni tenemos alas como Ias altas águilas.
No somos ángeles, no,
sino trozos de noche,
de noche ciega y desterrada y rota,
que cae y se incorpora y prosigue de nuevo.
No somos ángeles
sino apenas su sombra o su reverso,
caminando sólo una vida
– vida pequeña y frágil como junco que se quiebra-
tratando desesperadamente
de trepar a Ia luz,
buscando siempre, permanentemente buscando,
casi rozando con los dedos o los labios
Ia serena quietud del cielo que nos niegan.
Rosário Neira
img. Chromasia
guardo-o num papel fotocopiado há dez anos desde que o Diego mo ofereceu em Cárceres ...
não sei como se fez tão verdade para poder dizer assim o que diz.
outubro 09, 2006
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outubro 04, 2006
mapas
setembro 30, 2006
desejos para o tempo que começa...
É o livro da Iela Mari de que mais gosto...
(Re)comprei há pouco um exemplar novo.
O outro, antigo no carrossel das estações, está nu de folhas como a árvore do inverno. Deixei que isso fosse acontecendo, organicamente: o ler correspondendo ao folhear, correspondendo ao desfolhar, correspondendo ao cumprir-se história que é verdade fora dali.
Gosto e acredito nos ciclos. Preciso deles para me confirmar pessoa, gente, ser.
A sequência de fotos voou de um outro blog, como as folhas do meu livro antigo. Chegaram-me como um começo.
Obrigada a quem a libertou.
(Re)comprei há pouco um exemplar novo.
O outro, antigo no carrossel das estações, está nu de folhas como a árvore do inverno. Deixei que isso fosse acontecendo, organicamente: o ler correspondendo ao folhear, correspondendo ao desfolhar, correspondendo ao cumprir-se história que é verdade fora dali.
Gosto e acredito nos ciclos. Preciso deles para me confirmar pessoa, gente, ser.
A sequência de fotos voou de um outro blog, como as folhas do meu livro antigo. Chegaram-me como um começo.
Obrigada a quem a libertou.
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