







foram fotografadas pelo sol num amor longo. o papel roubou-lhes as sombras e guardou-lhes a alma. Só se deixam ser vistas por determinadas pessoas, dizem que muitos poucas, pessoas que têm uns olhos especiais imunes ao negro das sombras.
O (festival de cinema independente) Indie 2007 já está preparado. Nele não resisto às curtas metragens. Porque temos de optar, tal como nos outros anos, é delas que encho os meus dias-Indie: são poemas, são micro-histórias, uma gargalhada, uma ferida, um duche rápido, um gesto que se lê... tudo junto em cada sessão, embalado no ambiente próximo que é este festival. Temos de ser precisos quando o tempo é curto; e essa é a única possibilidade de limpidez. Por isso sempre gostei e gosto de fragmentos nos diversos géneros artísticos ( com a exigente condição de serem começos inteiros em si, com a possibilidade simultanea de fim e de continuação ). As selecções de curtas a que tenho assistido aqui, certamente também pela qualidade da escolha e organização das sessões, são belos exemplos disso. Tudo sobre o Indie 2007 aqui.