É uma caixa. Uma caixa para guardar o vazio, habitada. É uma escultura com vida (e por isso é inesperada). Há bailarinos que são pássaros fugazes e moram nela. Mas não é uma casa: é um corpo que respira e comunica e dá a perceber o vazio como o lugar que nos dá espaço. Tem a assinatura de uma artista única, profundamente límpida, Fernanda Fragateiro. A longa viagem deste lugar-objecto termina por agora em Lisboa. Inaugura-se no CCB no dia 3 de Fevereiro, o próximo Sábado, pelas 15.30. Até 4 de Março é absolutamente obrigatório por lá passar.
Deixo aqui um texto de João Morão que a visitou em Viseu, lugar da sua primeira estreia.