A Maria nunca tinha ouvido a palavra bruxelas...
apareceu-lhe no prato, ao mesmo tempo que as couves pequeninas que eu lhe juntava ao arroz...
Experimentemos... um segundo novo para escutar bruxelas como se percebessemos pela primeira vez este som, ainda por cima, associado a alimentos estranha e subitamente minúsculos....
Pois é, coisas de bruxas, só pode ser!
Mesmo depois da explicação de ser um nome de cidade, ela insitiu:
- Claro, a cidade onde moram as bruxas e os bruxos que fazem bruxarias!
E acrescentou: - é de lá que voam nas suas vassouras e é para lá que voltam.
apareceu-lhe no prato, ao mesmo tempo que as couves pequeninas que eu lhe juntava ao arroz...
Experimentemos... um segundo novo para escutar bruxelas como se percebessemos pela primeira vez este som, ainda por cima, associado a alimentos estranha e subitamente minúsculos....
Pois é, coisas de bruxas, só pode ser!
Mesmo depois da explicação de ser um nome de cidade, ela insitiu:
- Claro, a cidade onde moram as bruxas e os bruxos que fazem bruxarias!
E acrescentou: - é de lá que voam nas suas vassouras e é para lá que voltam.
Será?
img. gratzv verlag
img. gratzv verlag
12 comentários :
Estranhei ninguém ter deixado comentários...
Adoro reparar na forma eficaz e simplesmente fantástica que as crianças têm de resolver as suas dúvidas e questões.
Adoro as associações que surgem nas suas cabeças sem complicações!
Na passada 5ª feira de chuva horrorosa, na paragem, assisti a um menino (perto dos 3 anos) a perguntar à mãe: "Mãe... O Sol? Onde está o Sol?" Como a mãe não respondeu, ele concluiu sem hesitações: "Está escondido, é isso." Passado algum tempo de silêncio, tornou a questionar: "Mãe... O céu anda?" Como mais uma vez a mãe não se mostrou com paciência para palavras, a criança observou com mais atenção e disse: "Ah, claro que não! São nuvens! São as nuvens que andam!"
Adoro-as Simplesmente!!
25/Set/2006
será?
:)
Esta "extranheza"que às vezes nos acomete com os sons de algumas palavras, que parecem ditas e ouvidas pela primeira vez, dissociadas de seu contexto e significado é uma experiência fascinante! Eu adoraria saber como viver isto voluntáriamente mas acho que já estou muito "estragada pela razão"!
Bruxelas... certamente Maria tem razão justo por não a usar!
ora aí está, nicole, um belo exemplo do adulto significativo incapaz de confirmar hipóteses, de responder perguntando, reformulando, reconstruindo, realimentando a relação. nesse caso uma mãe, talvez cansada, talvez enfadada, talvez já sem capacidade de fantasiar ...mas também podia ser um pai, ou uma educadora, ou um professor ou qualquer um de nós...
uma delícia...é por isso que gosto de viver rodeada de "marias" e bruxas de Bruxelas...
:)
Não encontro outra explicação ..
Bruxas de Bruxelas ...
ninguem é capaz de nao concordar!!!
:)
Adoro o imaginário infantil! É fascinante e muito sábio!
:*)
Realmente e capaaz de ser verdade... nunca tinha pensado nisso, mas gosto do nome da cidade porque foi la que conhecia a minha lama peregrina... para mim e a cidade do amor... pode ser que tambem de la venham as bruxas...
Tenho um amigo que partiu uma máquina fotográfica para dizer a uma mulher que a amava. Um pai tambem poderá intrepretar estas palavras com um significado idêntico?...
As crianças com a comida fantasiam horrores, e quem tem experiência com uma criança difícil para comer, ou já foi uma criança difícil para comer, sabe que este pode ser um recurso de transformar feijões em heróis.
Aquando da entrada de Portugal para a CEE dizia uma amiga minha (tinhamos 9 anos): "Bruxelas - a marca das tigelas!"
Prefiro a visão da Maria, mais imaginativa e menos publicitária! :)
Claro, só pode ser: é ver o gosto ruim das miseráveis couves pequeninas!
Beijinhos
Enviar um comentário