

Depois de ganhar o Segundo Prémio Nacional de Ilustração de Espanha em 2006, com o livro da editora OQO A princesa que bocejava a toda a hora, Elena Odriozola acaba de ser premiada pelas ilustrações do texto de Julio Cortázar, Aplastamiento de las gotas ( acima transcrito ), editado pela Laberinto de las Artes.

A leitura de Odriozola é um lugar radicalmente paralelo ao de Cortázar. Arriscadamente. Não há água, não há chuva, não há gotas que o olhar possa perceber nos seus traços. O laço melancólico acontece num lugar mais fundo entre os autores. Mas sim, é líquido essa ponte onde se encontram e tem pele de gentes dentro.
A ilustradora, que trabalhou numa agência de publicidade, diz que isso lhe valeu a aprendizagem fundamental na interpretação de textos e no saber que "é melhor dizer poucas coisas". E fez desse silêncio a sua assinatura.
A ilustradora, que trabalhou numa agência de publicidade, diz que isso lhe valeu a aprendizagem fundamental na interpretação de textos e no saber que "é melhor dizer poucas coisas". E fez desse silêncio a sua assinatura.
Sem comentários :
Enviar um comentário