

Rogério Moura que acreditava em papeis pintados a aguarela e desenhados a histórias ... fez nascer muitos daqueles livros que inauguram mundos e rasgam os começos num lugar que era longe chamado aqui, para nós. À sua casa de livros - desde 1953 - devemos boa parte do nosso imaginário, e o sabor das maçãs vermelhas de Maria Keil.
Prémio em Bolonha 2004, o terceiro livro da bruaá prossegue o fio que tenta (d)escrever o topos vida desenrolado com A Ávore Generosa e continuado por Eu Espero. Poeticamente. Profundamente. Particularmente ( no sentido de empático ), todos. A excelência dos autores, neste caso o protagonista é Wolf Erlbruch, do qual tantas obras nos faltam conhecer em Portugal ( creio que o único é O Mistério do Urso, pela Cobra Laranja ), faz desta editora um itinerário referencial.